EMPREGO NA INDUSTRIA SOBE 1,2% NO PRIMEIRO TRIMESTRE, DIZ IBGE


No fim do primeiro trimestre, o nível de emprego na indústria subiu 1,2% em relação a igual período de 2006 e foi 0,5% maior que o do trimestre imediatamente anterior.

A análise trimestral mostra, segundo o IBGE, que a elevação no ritmo de crescimento do emprego industrial, observada a partir do segundo semestre de 2006, se ampliou no primeiro trimestre de 2007.

Entre o quarto trimestre de 2006 (0,6%) e o primeiro deste ano (1,2%), oito setores aumentaram suas participações no resultado global, com destaque para máquinas e equipamentos, que passou de -2,2% para 1,7%, refletindo a maior produção de bens de capital e a retomada da produção agrícola, e produtos de metal (de 2,2% para 4,7%).

A maioria (10) dos 14 locais pesquisados apresentou, no primeiro trimestre, melhora nos índices frente aos do quarto trimestre de 2006, com destaque para Rio Grande do Sul (de -7,0% para -3,3%) e Paraná (de -1,0% para 1,8%).

Na comparação com ajuste sazonal, o emprego avançou pelo terceiro mês consecutivo. Em março, a indústria registrou alta de 0,4% em relação a fevereiro. No ano, o crescimento acumulado chega a 1,2% e nos últimos 12 meses apresentou variação positiva de 0,4%.

O indicador de média móvel trimestral permaneceu em trajetória ascendente, aumentando 0,4% entre os trimestres encerrados em março e fevereiro.

Já na comparação entre março e o mesmo mês do ano passado, o emprego industrial subiu 1,7%, a maior taxa desde maio de 2005 (2,0%).

O crescimento de 1,7% foi decorrente, sobretudo, das contratações em onze dos 14 locais e doze dos dezoito segmentos pesquisados. Os locais responsáveis pelos principais impactos positivos no cômputo geral foram: São Paulo (2,7%), região Nordeste (2,8%) e região Norte e Centro-Oeste (2,5%).
Na indústria paulista, entre os quinze ramos que aumentaram o emprego, alimentos e bebidas (4,8%), têxtil (10,5%) e refino de petróleo e produção de álcool (28,1%) exerceram as influências mais importantes no índice geral.

Folha de Pagamento

O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, em março, apresentou queda de 1,0% em relação a fevereiro, na série livre dos efeitos sazonais, após crescer 1,9% no mês anterior. No confronto com igual mês do ano anterior, a taxa fica em 1,1%, décimo resultado positivo consecutivo.

Na análise trimestral, o primeiro trimestre do ano fica positivo tanto no confronto com igual período do ano anterior (0,8%), como na comparação com o trimestre imediatamente anterior (0,5%) - série com ajuste sazonal.

Em março, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria, ajustado sazonalmente, recuou 3,7% em relação ao mês passado. Com isso, o indicador de média móvel trimestral apresentou crescimento de 2,7% entre os trimestres encerrados em fevereiro e março, sustentando a terceira taxa positiva consecutiva, acumulando ganho de 6,3% no primeiro trimestre de 2007. (FSP)

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